Objetos não identificados voam
no céu das minhas emoções.
Até quando voarão assim
anônimos informes?
Cara-crachá, eu pergunto.
Mas eles não respondem nada.
Voam e arranham esse céu.
Não como fixos arranha-céus,
mas como setas móveis e intangíveis.
Como boomerangs, pombos sem asa.
Arranhões que me fariam agonizar
se os ovnis fossem os únicos a voar nesse céu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário