segunda-feira, 13 de agosto de 2012

estudos domésticos

De circense a circunspecto mercê das circunstâncias.
Da fachada a porta parece fechada.
De dentro, detenho-me.
O próprio olhar alheio, fixo alhures,
Como se não houvesse parede.

De fora, detêm-se.
Olhares alheios fixos e cuidadosos
verão que paredes não há.
A porta entreaberta convida ao espetáculo,
Mas, e apenas, o público respeitável.

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