sexta-feira, 27 de julho de 2007

Jesus menino



"O menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. Todos os anos seus pais iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando ele completou doze anos de idade, eles subiram à festa, conforme o costume. Terminada a festa, voltando seus pais para casa, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que eles percebessem. Pensando que ele estava entre os companheiros de viagem, caminharam o dia todo. Então começaram a procurá-lo entre os seus parentes e conhecidos. Não o encontrando, voltaram a Jerusalém para procurá-lo. Depois de três dias o encontraram no templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas. Todos os que o ouviam ficavam maravilhados com o entendimento e com as suas respostas. Quando seus pais o viram, ficaram perplexos. Sua mãe lhe disse: "Filho, por que você nos fez isto? Seu pai e eu estávamos aflitos, à sua procura". Ele perguntou: "Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai?" Mas eles não compreenderam o que lhes dizia. Então foi com eles para Nazaré, e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, guardava todas essas coisas em seu coração. Jesus ia crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens". Lc 2:40-52

Que lindo! Esse texto fala por si só! É um modelo para o nosso crescimento como cristãos, como seguidores de Jesus! Ou não devemos seguir o seu exemplo?

Se é pra sermos como crianças, então sejamos como a criança que Ele foi!!!

O menino crescia... não nasceu crescido, mas crescia... não nasceu 'cheio' de sabedoria... não nasceu 'cheio' de força...
Era humilde, obediente aos pais! Ao mesmo tempo em que imperceptivelmente desvencilhou-se deles em meio aos caminhantes, como quem faz uma traquinagem... como quem brinca...
era obediente aos pais... mas também era menino!

Crescia cheio de verdade... crescia com sinceridade! Sabia que era o Filho do Pai! Perquiria os sábios e mestres no templo! Fazia perguntas impressionantes! Dava respostas impressionantes! Impressionava a todos! Deixava fortes impressões!
Era verdadeiro em seu crescimento! Não fingia crescer! Crescia à vista de Deus e à vista dos homens! Verdadeiramente crescia!

Ia crescendo em sabedoria, em estatura e em graça! Crescia em graça! Até chegar a ser cheio dela! Cheio de graça e de verdade!

Pleno de graça e de verdade! Graça e verdade fizeram-no livre e justo! Graça e verdade faziam os religiosos se admirarem dEle quando criança! Graça e verdade levaram-no a comer junto com os pecadores! Graça e verdade levaram os mesmos religiosos a crucificarem-no!

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Saboreando palavras III


Diante de tanta ebulição provocada pela palavra dentro de mim, só posso ser diferente. Não posso me conter. Não posso guardá-la. Só posso enviá-la.
Expulsá-la com carinho de dentro de mim, cuidando para que ela somente seja a mesma que habitou em mim. Para que ela continue seguindo seu caminho de provocações e de vida. Para que ela possua outros seres e gere a mesma vida. Que ela siga instigando, perturbando, incomodando, provocando reflexão, iluminação, alegria, riso, liberdade, dança e vida.

Vai palavra! Vai Palavra! Cumpre o propósito do coração daquele que te enviou. Seduze, conquista, arrebata os corações das pessoas ao meu redor. Ganha o espaço e sai pra longe de mim, sem nunca me deixar! Seduze, conquista, arrebata os corações das pessoas ao teu redor! O mundo é teu, palavra! O mundo é teu! Tu o criaste, tudo foi feito por teu intermédio, Palavra!

Palavra amada, palavra amiga! Palavra tocada! Palavra vivida! Palavra-beleza! Palavra-maravilha! Palavra revelada! Palavra sentida! Como eu te quero, palavra! Cumpre o teu propósito! Palavra eterna! Palavra da Vida!
Palavra poderosa! Cala fundo no coração dos homens e os cala!
E que depois de calados, não mais se calem: cuidem para que sigas o teu caminho!

Saboreando palavras II


A Palavra entra em mim, provoca reflexão, fica rodopiando na minha cabeça, fica passeando no meu coração.

Ela ecoa e eu provo seu som com a minha boca.
Ela vai e vem parar no meu ouvido.
Ela volta pra dentro de mim e continua passeando, procurando uma terra para repousar, descansar, cuidar, plantar, regar e, enfim, colher, pra vivificar.

Insistente ela entra pela janela, passa pelas muitas cortinas, percorre o ar quente e dribla as colchas e lençóis e me faz saber por seu calor que ela está ali a me abrir os olhos, afugentando as trevas da minha alma.

Aparentemente fria e sem vida, um pouco de tinta preta num papel branco. Esconde, porém, a vida daquele que a enviou. Ela penetra, faz brotar pensamentos, sentimentos, ilumina e modifica.

Saboreando palavras I


Depois do silêncio, palavras!

As palavras sempre me instigaram. Elas me impressionam, fico muito tempo as saboreando. Sua sonoridade, seu significado.
Seja em português, em inglês, seja em outra língua. Entendendo-as ou não.

Quanto mais palavras juntas, mais tenho com que me divertir!
Mais o que provar, degustar...

"Como são doces para o meu paladar as tuas palavras!
Mais do que o mel para a minha boca!
" Salmo 119:103
Que me venham mais essas palavras!